Por Rosinaldo Pires

As peripércias de uma vereadora, o amadorismo político oposto ao talento em ganhar dinheiro

Este incidente nos faz refletir, até que ponto nossos representantes são de fato nossos representantes. Será que não fomos enganados por retóricas de cunho eleitoreiro?

 

INEXPERIÊNCIA OU INOCÊNCIA

Não é de hoje que edis vem escorregando no tomate em Porto Velho, com escândalos que vão desde infidelidade conjugal a desvio no erário.

Pois, bem! Circulou na “internet” dias atrás um áudio com um conteúdo totalmente discriminatório, visto que a dona da voz demonstrava total desprezo por aqueles que a marcavam nas redes sociais para buscar animais, em estado de abandono. Nos chama atenção a inocência da jovem vereadora, que num grupo mesmo fechado, demonstra arrogância e desprezo pela bandeira que a elegeu.

A justificativa apresentada em sua nota não convence, mesmo com um tom sentimental. Talvez pelo fato da protagonista deste escândalo ter uma personalidade forte, e não medir as consequências de sua fala, mesmo não sendo do coração, ou seja, falou da boca para fora. Será?

No passado alguns vereadores cometeram algumas escorregadas, que não cabe aqui detalhar, por respeito a vida privada destes edis. Infelizmente estes deslizes custaram suas reeleições, e morte política.

Segundo informações fornecidas a este colunista, a novela não terminará por aí, e mais cenas estão sendo preparadas para revelar o lado negro da força.

Este incidente nos faz refletir, até que ponto nossos representantes são de fato nossos representantes. Será que não fomos enganados por retóricas de cunho eleitoreiro?

AMADORISMO POLÍTICO

Com respeito aos vereadores eleitos democraticamente em Porto Velho, e aqui enalteço seus grupos que os elegeram, mas, trago algumas ponderações.

A capacidade em ganhar dinheiro, não reflete o sucesso político, a não ser que queira apenas um mandato. A fórmula da vitória, não se resume em recursos financeiros, é muito mais do que uma bela conta bancária, é necessário fazer política, com ações de interesse público, através de medidas que verdadeiramente, beneficie à população, e não crie dificuldade financeira para quem não tem. Uma ideia interessante é potencializar, ou até mesmo criar em parceria com as prefeituras, projetos que tenham relação ao primeiro emprego.

 

A estrutura organizacional do gabinete deve conter um excelente chefe de gabinete, que seja desenrolado, capaz de resolver problemas, com perspicácia, sobretudo fazendo política. Um excelente técnico legislativo que não precisa ser advogado, mas que tenha no mínimo notável saber. Além de um Jornalista com registro comprovado, e saiba posicionar o egrégio edil num contexto político. Uma equipe prata da casa que entenda de rede social. Por fim, uma assessoria jurídica engajada com o mandato.

 

Rosinaldo Pires — Jornalista, Contabilista, Administrador de Rede Linux e Windows

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