A infraestrutura de uma cidade define o perfil de seu gestor, tecnicamente ou não.
Não é de hoje que problemas corriqueiros como a troca de lâmpadas, ou simplesmente a manutenção de um sinal de trânsito, para quem quer faturar é sinônimo de prosperidade. A política de criar dificuldade para vender facilidade enriquece alguns empresários. Agora, já imaginaram um asfalto que resistisse as fortes temperaturas de calor do norte, bem como as chuvas que deterioram o asfalto, sem dó nem piedade. Fornecedores deixariam de faturar, é incrível como essa lógica é clara e óbvia. Por que não investir em pesquisas para encontrar a matéria-prima perfeita capaz de resistir ao nosso clima quente e úmido? Poderíamos ser referência para outros estados, ou até mesmo países.
Citarei um ponto crítico de nossa cidade de Porto Velho, para isto basta colocar no seu GPS o encontro da Rua Piratininga com a Rua da Beira, exatamente entre os atacadistas Assaí e Atacadão. Você começa a questionar o trabalho dos técnicos que preparam o asfalto, e surge algumas perguntas? Será que o asfalto preparado, de fato, é para resistir pouco tempo? Antigamente as peças de veículos automotores eram resistentes, até que alguém supostamente disse: eureca, se fabricarmos peças que nunca quebrem, como manteremos nossa estrutura!
Infelizmente a cultura do criar dificuldade para vender facilidade, está arraigada em nosso DNA, precisamos estimular o seguinte sentimento: “SEMPRE REALIZAR O MELHOR!”. Não é fácil ser honesto, atualmente, fazer a coisa certa, ainda é sinônimo de ser bobo. Nossa cidade seria melhor, se tivéssemos vereadores que fossem oposição inteligente! Se quiser uma dica é só me ligar!
Por Rosinaldo Pires