Certamente a meritocracia fica ameaçada num ambiente familiar, embora competência não tenha gênero, cor ou raça. Num ambiente competitivo algumas características devem ser colocadas em evidência, como, por exemplo, a capacidade de resolver problemas, ou até mesmo agir para evitar certas situações que afetam diretamente as vendas ou a qualidade da prestação dos serviços. Uma situação que é corriqueira entre grupos familiares, é o ciúme que há entre os colaboradores. Quando o parente do dono da empresa tem competência e habilidade para gerir pessoas, esse problema praticamente não existe.
Uma das vantagens de se estar inserindo em um grupo ou empresa familiar, “seja a confiança”, afinal nem todos tem à capacidade necessária para lidar com informações confidenciais e estratégicas para o sucesso do empreendimento.
Infelizmente nem tudo são flores, e há mais chances de prejuízo do que lucratividade, dado que os outros colaboradores não veêm perpectiva de crescimento neste perfil de empresa.
A medida que o tempo passa sucessores devem ser formados para ocupar o primeiro lugar na organização, e isso não é uma tarefa fácil. Geralmente o líder máximo testa sua equipe, e analisa entre seus colaboradores, aquele que tem perfil para assumir seu lugar. Numa empresa familiar geralmente os FILHOS, IRMÃOS, SOBRINHOS, TIOS e PRIMOS são os primeiros a serem escolhidos na linha sucessória. Ao contrário de corporações sérias, onde o que predomina é a meritocracia, e um pouquinho de perspicácia.
Outro grande problema em empresas familiares são a quebra da hierarquia que geralmente ocorre, o que gera transtornos incalculáveis no rendimento da equipe, e seus efeitos duram por muito tempo, imperceptível a tempo de repará-los.
A solução para retirar a imagem de empresa familiar, seria a contratação de profissionais altamente técnicos que cumpra a missão para o qual foi contratado.