Segundo o artigo, os testes envolveram 1.077 pessoas. O resultado, mesmo promissor, ainda precisa ser confirmado em outras etapas para garantir a segurança e o período de imunização da vacina.
Os resultados preliminares mostram que a fórmula estimulou respostas imunológicas “potentes” no nível celular se aplicada em dose dupla.
“Nós acreditamos que os resultados indicam que o sistema imunológico se lembrará do [genoma do] vírus, ou seja, que nossa vacina protegerá as pessoas por um período prolongado. No entanto, precisamos de mais pesquisa antes de confirmar que esta fórmula efetivamente protege contra o Sars-CoV-2 e por quanto tempo durará a imunidade”, afirmou o líder do estudo, Andrew Pollard.
No Brasil, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) testa a fórmula em parceria com Oxford. Segundo a reitora da Unifesp, Soraia Smaili, espera-se que a vacina tenha o registro aprovado em junho de 2021.
O Ministério da Saúde também fechou uma parceria com a universidade britânica para a produção de 30,4 milhões de doses da vacina, com investimento de US$ 127 milhões. O acordo prevê o compartilhamento da tecnologia de produção da vacina com a Fiocruz.