O dólar comercial fechou em alta, com o mercado de câmbio refletindo o clima negativo vindo do exterior. As falas de autoridades monetárias sobre aumento da inflação ecoaram nas mesas, ao passo que a redução da liquidez por conta do feriado e as preocupações quanto a situação fiscal também balizaram os negócios.
A moeda fechou em alta de 0,43%, sendo negociada a R$ 4,6677 no mercado à vista. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,6857. No mercado futuro, por volta das 17h, o contrato de dólar para maio avançava 0,27%, para R$ 4,6815. No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis divisas fortes, avançava 0,20%, a 100,98 pontos.
Em um novo dia de baixa liquidez no mercado doméstico, os juros futuros encerraram a sessão regular perto da estabilidade, com viés de queda na ponta curta e de alta nos ramos mais longos da curva a termo. O leilão semanal de NTN-Bs, papéis atrelados à inflação, ajudou a deixar as taxas em alta, em especial durante a primeira etapa dos negócios. O movimento, contudo, perdeu fôlego ao longo da tarde, em um dia marcado, ainda, pela queda forte do petróleo.
No fim do pregão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía de 13,065% no ajuste anterior para 13,045%; a do DI para janeiro de 2024 se mantinha inalterada em 12,675%; a do contrato para janeiro de 2025 passava de 12,05% para 12,055%; e a do DI para janeiro de 2027 subia de 11,77% para 11,795%.
Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico