Por Rosinaldo Pires

Duelo de Gigantes entre Marcos Rocha, Léo Moraes e Marcos Rogério

Na política não há certeza de nada, a matemática neste campo perde força, e as lógicas tendem a não se perpetuar.

Publicado em 19 de março de 2022 0

Na política não há certeza de nada, e a matemática neste campo perde força, com lógicas que tendem a não se perpetuar.

Um dos candidatos à presidência da república perdeu força nestes últimos meses, e vem sendo desconstruído paulatinamente por seus opositores. Estou falando do ex-juiz e ministro Sergio Moro, que mesmo com sua fama de homem sério, está sendo tachado como um traidor, alguém que luta contra a pátria. Embora em todos os sistemas para quem entrega esquemas de corrupção, recebe o apelido de X9, e neste meio não é de bom-tom adotar esse perfil, mesmo que seja verdade! Lógico que compactuar com o errado não é a melhor escolha, mas a questão é de como fazê-lo sem conseguir inimigos, algo praticamente impossível.

 

PRECIPITAÇÃO
O admirável Sergio Moro errou no momento em que aceitou ser ministro da justiça de um presidente oportunista que usou a “SEDE POR JUSTIÇA” de um povo como catapulta para palanque eleitoreiro. Talvez por falta de perspicácia, Sergio Moro tenha acreditado na palavra proferida pelo presidente, onde o mesmo teria autonomia para investigar crimes não importasse quem, até mesmo contra seus filhos, pelo contrário, ao iniciar o processo de investigação, conseguiu a fúria do presidente.

 

CANDIDATURA
Pessoalmente, apesar de acreditar em Sergio Moro, não concordo com sua participação na disputa neste pleito ao cargo de Presidente da República, penso que ainda é muito cedo, e que isto poderia ficar para um segundo momento. Até porque Moro não tem o traquejo para este jogo, que tradicionalmente usa meios não republicanos de negociação, o chamado toma lá dá cá, e seu perfil como pessoa não se enquadra no sistema.

 

TALVEZ SENADOR
Acredito que Sergio teria mais chance como candidato ao senado, do que ao cargo de presidente, pois o jogo é bruto, e não sei se Moro está disposto a entrar na onda necessária para participar do GAME em pé de igualdade com seus concorrentes. É preciso investir em lideranças, seja em reuniões, ou em captação nacional para o êxito, e pelo menos não se vê essas costuras. Espero que isto seja uma estratégia para mais na frente haver uma forte atuação em busca de manter a imagem do ex-juiz.

 

EM RONDÔNIA
Acompanho o trabalho do atual Governador Cel. Marcos Rocha (UNIÃO BRASIL), que acordou para a realidade, contratando profissionais de mídia para divulgar suas ações, e tem conseguido mostrar o trabalho que vem desempenhando nesses últimos 3 anos. Os investimentos foram altos, principalmente em infraestrutura no interior do estado, na Capital graças ao último ato de parceria entre Prefeitura e Governo, as coisas começaram a funcionar.

 

MARCOS ROCHA
Tido como azarão foi eleito governador com 66,34% dos votos, ou seja, 530.188 votos, sagrando-se eleito pelo povo do Estado de Rondônia. Seu começo de governo foi péssimo, atualmente houve uma transformação praticamente da água para o vinho já no final do mandato. Agora com obras e publicidade quase que em tempo real de seus feitos, o ritmo é outro.

 

LÉO MORAES
Em 2018, foi eleito Deputado Federal pelo Estado de Rondônia com 69.565, o equivalente a 8.88% dos votos. Um nome forte, e com certeza dará muito trabalho, com um discurso jovem e ousado, sua atuação tem sido destaque nacional nos meios de grande circulação. Dizem que hoje “NÃO TEM GRUPO”, por abandono de algumas lideranças e que talvez seu retorno saia caro, mas é possível recomeçar.

 

MARCOS ROGÉRIO
Em meio a traições e facadas (metáfora), este jogo vem ganhando atenção pelos últimos desdobramentos, como a não candidatura do ex-governador e senador Ivo Cassol, que ainda tem um nome forte na política rondoniense e pode fazer a diferença dependendo de quem ele apoiar. Rogério está num bom momento, pois é candidato pelo mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), e pode surpreender, sua oratória consegue convencer até os mais incrédulos, aliado à estrutura e uma equipe especialista em vitória pode surpreender. Há fortes rumores de que Maurão de Carvalho poderá ser seu vice.

 

PARTIDO LIBERAL – PL
O Partido Liberal (PL), anteriormente conhecido como Partido da República (PR), é um partido político brasileiro de direita fundado e registrado oficialmente em 2006. Atualmente detém a terceira maior bancada na câmara dos deputados, atrás apenas do União Brasil e do PT. Como membro do chamado “Centrão”, o partido é base de apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro, como também foi dos ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer. Em fevereiro de 2022, o partido tinha 761.415 filiados.

 

SEGREDO DA VITÓRIA
Uma campanha se vence com afinidade, ou seja, com sentimento, as pessoas votam por emoção, e não com a razão. Esse foi um dos motivos que levou o TSE a criar mecanismo para impedir que os multimilionários utilizem esta ferramenta para sempre estarem no poder. Com dinheiro antigamente era possível gerar entretenimento, amarrando emocionalmente os eleitores, com a utilização de cantores famosos. Atualmente isto é realizado clandestinamente com fins óbvios.

O segredo é simples “AFINIDADE”, não basta ter o dinheiro, pois sem carisma e contato pessoal é apenas uma relação fria, sem elo. Paradoxalmente, eis o problema, enquanto a fórmula parece simples, se torna complexa pela falta de talento e tempo para aqueles que desejam conquistar o poder. Nas campanhas majoritárias um bom plano de governo, demonstrado com imagens escolhidas por profissionais de “marketing”, utilizando músicas que tocam a alma, poderá atingir o subconsciente dos eleitores. Lembrando sempre que o debate é uma ótima oportunidade para impressionar e desconstruir inimigos eleitorais com inteligência sem baixar o nível.

 

Rosinaldo Pires — Jornalista, Contabilista, Programador, Administrador de Redes Linux e Windows, Social Media e Arte Finalista.

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