Uma campanha eleitoral é permeada de características comuns para alcançar os objetivos. Um bom projeto político com parâmetros reais é o que norteia qualquer coordenador de campanha. Uma equipe afinada (sem amadores), na sinergia de seu líder é capaz de fazer diferença nos mínimos detalhes. Esta eleição será diferente de todas já disputadas por candidatos experientes e de primeira viagem. Pois bem, de tempos em tempos surgem fenômenos eleitorais que enumeramos abaixo:
1 – Após a queda do período militar surgem figuras como Luiz Inácio (Lula), que após várias tentativas chega ao poder;
2 – Dilma Roussef também do PT que obteve votos em transferência por intervenção de Lula;
2 – Jair Messias Bolsonaro (Jair Bolsonaro), que após sofrer tentativa de homicídio vira o jogo e torna-se o “improvável” Presidente da República Federativa do Brasil na contra mão das pesquisas eleitorais.
3 – Em Porto Velho já tivemos alguns fenômenos como o ex-prefeito Roberto Sobrinho, o atual prefeito Hildon Chaves e também o atual Governador de Rondônia Marcos Rocha, observem que todos estes nomes estavam em último lugar nas pesquisas.
Os nomes acima tinham algo em comum à impossibilidade, nenhum deles desistiu de seus sonhos em ser presidente da república ou prefeito de uma cidade.
Na prática em eleições regionalizadas estas tendências perdem a força, uma vez que a estrutura financeira ganha proeminência. Mas algo mudou, o eleitor brasileiro parece que é o mesmo, mas mudou. Com o advindo das redes sociais em especial aqueles que não são detectáveis como WhatsAPP, Telegram e outros do tipo, pois o seu envenenamento é sorrateiro e silencioso a informação tende a ser difundida mais rapidamente. Por mais dinheiro que alguém possa ter não conseguirá comprar todo mundo.
Modus Operandis:
Funciona mais ou menos assim:
Usamos como exemplo o candidato RIQUINHO que possui a bagatela de 600 mil reais para gastar (observe que está quantia é proibida, pois a legislação eleitoral não permite este montante, pois caracteriza abuso de poder econômico) em contratações, aquisição de combustível, confecção de material gráfico, alimentação e outras despesas. Este candidato já sai na frente, pois sua logística é extremamente eficiente, tendo em vista o aporte financeiro aplicado em sua campanha.
O PEDRINHO não tem recurso financeiro, mas tem um sonho de entrar na vida pública, para trabalhar corretamente e não usurpar o erário (lobby, empreiteiros, emendas e etc.). Pedrinho tem Dois Mil reais para investir, sua campanha é de porta em porta, não tem recurso para combustível, nem contratação, nem confecção de material gráfico. É lógico que o candidato RIQUINHO leva vantagem ao PEDRINHO.
A justiça eleitoral através de estratégias utilizando o DISK DENÚNCIA mais universitários e alguns voluntários na tentativa de inibir tais prática não tem tido êxito.
SUGESTÃO:
Estimular através de recompensas em dinheiro vivo para os denunciantes que terão sua identidade preservada no objetivo de guardar contra qualquer constrangimento sofrido por parte destes “profissionais” do erário.