Uma nota conjunta assinada pelo almirante de esquadra Almir Garnier Santos, comandante da Marinha, pelo general Marco Antônio Freire Gomes, comandante do Exército, e pelo tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica, as forças armadas se posicionaram sobre as manifestações pró-golpe que ocorrem em frente a quartéis e rodovias, por extremistas de direita apoiadores de Jair Bolsonaro.
No documento, divulgado na manhã desta sexta-feira pelos perfis do Exército e do Ministério da Defesa, os militares dizem que a “Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional”. Ou seja, podem ficar na frente dos quartéis, mas não obstruam as rodovias.
Os militares reafirmam seu papel constitucional e dizem que a “solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do Estado Democrático de Direito”. Em outras palavras, não vai ter golpe.
A nota é uma dura resposta aos arruaceiros que seguem querendo desestabilizar a democracia no Brasil através de pedidos de intervenção militar. Também deixa claro que os militares estão à disposição para atuar em eventuais bloqueios promovidos por manifestantes. O site do Exército caiu após a divulgação do documento, mas você confere abaixo o texto.
Leia abaixo a íntegra da nota:
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