O presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, nessa quarta-feira (19), pediu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para “diminuir” ataques ao Hamas. Enquanto Biden pedia ao primeiro-ministro para recuar na resposta, Israel estava sendo bombardeado por foguetes pelo Hamas.
Biden queria um “caminho para o cessar-fogo”, uma “redução significativa” no conflito de Gaza ainda na quarta-feira (19), disse Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa adjunta da Casa Branca.
“O presidente disse que quer ter certeza de que acabaremos com a violência da maneira certa, com o sofrimento que estamos vendo com o povo palestino e israelense”, disse a secretária.
No entanto, os republicanos criticam a abordagem do presidente americano para resolver a crise e dizem que ele precisa entender quem é o inimigo. “Eles não estão em guerra com o povo palestino. Eles estão lutando contra o Hamas”, disse o senador líder da minoria, Mitch McConnell, ressaltando ainda que Israel precisa de apoio para lidar com a ameaça representada pelo Hamas.
“O Hamas tem como alvo civis. Seu objetivo é matar mulheres, matar crianças, matar civis inocentes”, disse o senador Ted Cruz, apontando ainda que a falta de ação do presidente está desfazendo o trabalho do governo anterior.
Em resposta a Biden, o primeiro-ministro israelense disse estar “determinado a continuar” até que “a calma e a segurança sejam restauradas aos cidadãos israelenses”.
Netanyahu disse ainda que há “apenas duas maneiras de lidar com” o Hamas. “Você pode conquistá-los, e essa é sempre uma possibilidade aberta, ou pode detê-los, e estamos engajados agora em uma dissuasão vigorosa, mas devo dizer que não descartamos nada.”
O conflito já dura quase duas semanas, com uma troca contínua de foguetes de militantes palestinos contra Israel e ataques aéreos israelenses em Gaza.