Manaus

Fiéis da Assembléia de Deus acusam Silas Câmara de usar a igreja para fazer propaganda eleitoral antecipada; veja

Quem pede voto durante atos religiosos, por exemplo, é punido, quando é punido, é apenas com multas de R$ 2 mil a R$ 8 mil.

 

Amazonas — A pré-campanha eleitoral em templos e igrejas continuam “a todo vapor” e devem se estender até as eleições de 2022. A legislação eleitoral (Lei 9.504/97) proíbe a propaganda de candidatos dentro destes espaços em todo o Brasil e pode acarretar multa. No entanto, as multas não são o suficiente para impedir esta prática, que infelizmente incentiva a impunidade.

Quem pede voto durante atos religiosos, por exemplo, é punido, quando é punido, é apenas com multas de R$ 2 mil a R$ 8 mil.

Contudo, a lei não reconhece como abuso de poder religioso. A criação desta tese foi defendida por ministros do STF (Superior Tribunal Federal).

No Amazonas, o deputado federal e candidato a reeleição, Silas Câmara, com seu irmão e ex-comandante a polícia Militar do Estado, Cel. Dan Câmara, que já se intitula pré-candidato a deputado estadual, tem percorrido e visitando diversos templos religiosos na capital e interior do estado.

Segundo denúncias de membros da Igreja Assembleia de Deus no Amazonas, os irmãos (Câmara) estariam realizando pré-campanha e exigindo que fiéis os promovam para as eleições de 2022.

Nas redes sociais é possível acompanhar a propaganda antecipada do deputado federal Silas Câmara, principalmente na sua página do Facebook. Ele publica todas as suas reuniões com lideranças religiosas e ainda leva o número ‘1010’, o mesmo utilizado na campanha de 2018.

A atitude é expressamente vedada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), incidindo em crime de propaganda eleitoral antecipada, o que pode trazer sérios problemas com a justiça eleitoral ao Deputado, inclusive com uma possível impugnação de candidatura.

Fonte da notícia: Portal CM7


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