Porto Velho

Hospital do Amor disponibiliza usina de oxigênio para ajudar unidades de saúde que precisam reabastecer cilindros em RO

Usina do hospital tem capacidade de produzir até 60 m³ de oxigênio a cada hora. Oferta solidária não vai afetar atendimento aos pacientes oncológicos, diz presidente do Hospital de Amor.

 

O Hospital de Amor Amazônia, unidade referência no tratamento de câncer em Rondônia, disponibilizou sua usina de oxigênio para ajudar unidades de saúde que precisem reabastecer cilindros durante a pandemia da Covid-19.

Segundo a instituição, devido ao aumento de internações nas unidades públicas por causa do coronavírus, pode ocorrer a necessidade de envasamento emergencial de cilindros de oxigênio. Por isso, o Hospital de Amor colocou à disposição a usina que faz esse reabastecimento.

A usina do hospital, localizado em Porto Velho, tem capacidade de produzir até 60 m³ de oxigênio a cada hora.

Caso alguma unidade pública de saúde precisa desse suporte de envasamento de oxigênio, o Hospital do Amor pede para entrar em contato e realizar um agendamento prévio, através do telefone (69) 98122-0008.

“Cada unidade pública de saúde deverá dispor de cilindros de oxigênio [para o envasamento] e o transporte também será de responsabilidade do solicitante. Essa decisão de disponibilizar a usina não afetará os atendimentos prestados aos pacientes oncológicos do hospital de Amor”, diz o presidente Henrique Duarte Prata, em nota.

Por que pacientes com Covid precisam de oxigênio?

 

O coronavírus Sars-CoV-2, que causa a Covid-19, causa uma inflamação no pulmão. Isso faz com que ele não consiga mais transferir de forma eficaz o oxigênio que a pessoa respira para dentro do sangue e das células.

Quando isso acontece, a saturação de oxigênio – a concentração dele no sangue – começa a cair. O percentual normal de saturação fica entre 95% e 99%. Quando a pessoa não respira direito, esse índice começa a cair. A intubação, assim como outros métodos de aporte de oxigênio, ajudam a recuperar a saturação de oxigênio no sangue – por isso são tão importantes para pacientes com Covid.

Fonte: G1 RO


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