Todavia, se ela for mal aplicada pode produzir desestimulo e frustração para aqueles que estabeleceram metas meritocráticas.
Nas instituições públicas temos desvantagens, o jogo é mais sorrateiro, a moeda de troca neste âmbito pode ser tudo, desde favores extras até o jogo da empatia interesseira, que de certa forma faz parte de nossa sociedade moderna, embora não concorde com o “modus operandi” utilizado por aquele ou aquela que deseja avançar profissionalmente.
A decisão das promoções deve acontecer conforme a competência e o talento de cada colaborador. Algo comum nas instituições públicas é a indicação por afinidade, ou suposta competência analisada por aquele quem indicou. As prerrogativas são legítimas, uma vez que os cargos de direção são regidos por autonomia administrativa, pelo menos em tese são.
Num regime monárquico o parentesco é sem dúvida o que prevalece. Já na aristocracia que é uma forma de organização social e política na qual o governo é monopolizado por uma classe privilegiada.
A aristocracia seria uma constituição governamental original que poderia se transformar em oligarquia se os governantes servissem a interesses privados.
A conotação negativa do termo surgiu quando a aristocracia passou a ser comparada à oligarquia.
A paciência para aquele que deseja crescer na instituição, empresa ou órgão público deve ser a base da esperança do crescimento. Ninguém nasce pronto, e para alguns, o tempo é hoje, já para outros o tempo é amanhã.
Rosinaldo Pires – Jornalista e Contabilista