A promotora de Justiça Daniela Nicolai de Oliveira Lima, atuando no flanco eleitoral, se manifestou dentro do processo nº 0600304-25.2020.6.22.0002.
Em trecho do despacho, a representante da instituição de fiscalização e controle menciona a existência de indícios quanto a prática supostos crimes eleitorais, e, portanto, precisam de uma investigação “mais aprofundada”. Por isso, ao fim, Daniela Nicolai solicitou ao Juízo a remessa dos autos a fim de que a Polícia Federal (PF) instaure o devido inquérito.
Eleições 2020
Os autos tramitam na 2ª Zona Eleitoral da Comarca de Porto Velho e tratam, basicamente, sobre denúncia apresentada por Vinícius Miguel, do Cidadania, em relação a ataques deliberados feitos contra sua campanha durante o pleito do ano passado.
A demanda envolve acusações lançadas por Miguel contra o vice de Breno Mendes, Jozinelio Muniz de Oliveira, que alega ser pastor evangélico, a irmã deste, e dois policiais militares.
No cerne da questão, estão panfletos apócrifos usados tanto fisicamente quanto na seara virtual na passagem do primeiro turno.
O folder, entre outros pontos, insinuava que o postulante seria adepto e defensor de práticas como incesto e pedofilia. Em decorrência disso, ele próprio solicitou uma investigação criminal antes a Justiça Eleitoral regional.
Miguel encerrou sua participação em terceiro lugar, com mais de 29 mil votos, ficando atrás da segunda colocada, Cristiane Lopes, do Progressistas, e do prefeito reeleito no segundo turno, o tucano Hildon Chaves.
Pelo apoio no segundo turno concedido a Chaves, inclusive, acabou nomeado como superintendente Municipal de Integração e Desenvolvimento Distrital, função exercida pelo advogado e professor universitário na atual gestão municipal.
Fonte: Rondodinamica