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Planalto ofereceu cargos pela morte de Adriano da Nóbrega, diz irmã de ex-PM ligado à família Bolsonaro; PSOL cobra explicações

Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos e divulgada nesta quarta-feira (6) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. A gravação foi feita dois dias…

 

Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos e divulgada nesta quarta-feira (6) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão.

A gravação foi feita dois dias após a morte do ex-PM ligado à família Bolsonaro, numa operação policial na Bahia. Na ligação, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia que Adriano soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto”.

“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse ela na gravação autorizada pela Justiça.

PSOL pede explicações
A bancada do PSol na Câmara dos Deputados protocolou requerimento de informação para o Planalto pedindo esclarecimentos sobre a denúncia de que a Presidência teria oferecido cargos em troca da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, envolvido na morte de Marielle Franco. A informação foi divulgada na conta do Twitter da deputada Luiza Erundina (PSol-SP).


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