Execução

Radicais muçulmanos da etnia fulani matam 18 cristãos em aldeia da Nigéria

Uma chacina de cristãos em uma aldeia nigeriana foi denunciada por uma entidade de monitoramento da liberdade religiosa. O ataque é atribuído a um grupo de pastores de gado da etnia fulani, que nos últimos anos se radicalizou sob a bandeira do islamismo. A chacina atribuída aos radicais da etnia fulani ocorreu na terça-feira da…

 

Uma chacina de cristãos em uma aldeia nigeriana foi denunciada por uma entidade de monitoramento da liberdade religiosa. O ataque é atribuído a um grupo de pastores de gado da etnia fulani, que nos últimos anos se radicalizou sob a bandeira do islamismo.

A chacina atribuída aos radicais da etnia fulani ocorreu na terça-feira da semana passada, 11 de janeiro. O ataque ocorreu à noite, na vila de Ancha, segundo o relato feito por uma testemunha ocular à organização Internacional Christian Concern (ICC).

Esse foi o segundo ataque no intervalo de uma semana. As vítimas eram ligadas a uma igreja local, e dentre os mortos estava o secretário da Igreja Batista em Ancha.

Segundo informações do portal Christian Today, os radicais também incendiaram mais de uma centena de casas, lojas de alimentos e plantações. John Rivu Bulus, um sobrevivente dos ataques, afirmou que ele é o único membro de sua família a escapar com vida da série de ataques dos pastores de gado fulani, mas que continua a temer por sua vida.

“Minha vida está agora em risco. Os fulani estão agora atrás da minha vida; todos os membros da minha família foram mortos pelos militantes fulani… Fiquei sozinho”, lamentou Bulus.

Um jovem líder tribal Irigwe afirmou à ICC que o governo estava falhando em proteger os cristãos: ”Há um plano para a jihad na Nigéria, mas o governo nigeriano continua em silêncio”, disse ele. “Estamos implorando aos cristãos da diáspora que venham em nosso auxílio”.

Um parceiro da ICC visitou a aldeia após o ataque e descreveu a situação como “muito ruim”, e o presidente da entidade, Jeff King, disse que continuará monitorando a situação: “Agora, nossos irmãos cristãos na Nigéria precisam de nossas orações”, resumiu.


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