Lula reuniu-se mais cedo com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, bem como com o ministro da Defesa, José Múcio, e representantes da indústria.
Um general chamou a atenção pela ausência: o general Gonçalves Dias, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Tanto na agenda oficial do ministro quanto na descrição da reunião, não constava o nome de Gonçalves Dias para o encontro.
Apesar de a pauta oficial ser o investimento do governo federal em ciência e tecnologia militar, as invasões golpistas em Brasília do dia 8 também foram abordadas.
Aos presentes, Múcio disse acreditar que as Forças Armadas não estavam envolvidas diretamente na articulação dos atos;
Ele também afirmou não ter discutido punições internas, já que aguarda a conclusão das investigações
Informações publicadas hoje pela revista Veja mostraram que, pelo WhatsApp, o coronel André Garcia, coordenador de segurança do GSI, liberou o pelotão do Comando Militar do Planalto que ficaria de plantão no fim de semana dos atos.
Lula dispensou ontem mais nove nomes que compunham a equipe liderada pelo general Augusto Heleno durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Para o colunista Tales Faria, do UOL, Lula foi “ingênuo” no seu trato com o GSI.
GSI era comandado pelo General Heleno, que era o mais raivoso deles e foi carregador de mala do Sílvio Frota, o golpista do Geisel. O GSI estava podre, mas a equipe de transição sabia disso porque houve tentativas do GSI durante a transição de colocar computadores e telefones que a equipe de transição não aceitou”.
Fonte/Autor – UOL
Foto – Ricardo Stuckert/PR