Combate à Corrupção

Rondônia estar entre os alvos da Polícia Federal nas próximas operações

Polícia Federal na cassa de usurpadores do erário começarão a executar operações em todo o Brasil

O que era temido aconteceu, e o Rio de Janeiro começa a mergulhar novamente em escândalos de corrupção, desta vez, o ex-juiz federal Wilson Witzel prova do legado do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso atualmente preso no Complexo Penitenciário de Gericinó. Acusado de comandar um esquema de propina com diversas empreiteiras durante seu período como governador do Estado do Rio de Janeiro.

 

Próximas vítimas

Segundo apuramos os próximos são os governadores de São Paulo, Pará, Rondônia, Maranhão, Amapá, Roraima, Santa Catarina e Amazonas. Caso haja à confirmação de tais prisões e/ou operações, o desejo de prisão de Governadores proferida pela secretária dos direitos humanos na reunião ministerial do dia 22/04, se confirmaria.

 

Em Rondônia

A empresa paulista BuyerBR foi alvo de uma operação da Polícia Federal no Ceará acusada de vender respiradores superfaturados à prefeitura de Fortaleza.

A denúncia havia sido feita pelo deputado federal cearense Capitão Wagner (PROS). Encaminhada ao Ministério Público, a denúncia afirmava que a prefeitura comprou respiradores por R$ 11,7 milhões, a um valor médio de R$ 234,5 mil, para o hospital Instituto Dr. José Frota.

A empresa escolhida, com despensa de licitação, foi a Buyerbr Serviços e Comércio Exterior, sediada em Barueri (SP), a mesma que negociou com o Estado de Rondônia, que tem como representante Maires de Carli, ex-sócia de Júnior Gonçalves, atual Chefe da Casa Civil do Governador Marcos Rocha.

Wagner escreveu que, nas compras do governo federal, o preço unitário seria de R$ 57,3 mil, de R$ 106,2 mil no Amazonas, e de 180 mil reais em São Paulo.

O deputado anexou uma foto do endereço da empresa registrado na Receita Federal, que mostra um muro sem identificação. “Funciona em endereço extremamente precário”, disse.

A BuyerBR também foi contratada sem licitação em Rondônia e vendeu 100 mil “kits” de testes rápidos do coronavírus que, de acordo com o edital deveriam ter registro na Anvisa (que ainda não tem) e ser entregues em 10 dias (levaram 40). A polêmica compra deu cadeia no Ceará, em Rondônia a empresa foi elogiada pela deputada federal Mariana Carvalho e pelo governador Marcos Rocha.