Por Waldir Costa

Senador de Rondônia Marcos Rogério critica nota de militares à CPI da Covid: “inadequada”

No entanto o congressista, aliado do governo federal, entende que as Forças Armadas foram motivadas pelo “calor dos fatos”

 

Senador Marcos Rogério, Braga Neto (Casa Civil) e o Presidente Jair Bolsonaro

 

Apesar das diferenças com o presidente da CPI da Pandemia Omar Aziz (PSD-AM), o senador de Rondônia Marcos Rogério, membro-governista nos trabalhos, criticou a nota oficial expedida pelas Forças Armadas sob guarida do Ministério da Defesa, este comandado atualmente pelo general do Exército Walter Braga Netto.

“Inadequada”, classificou o congressista.

A emissão foi acompanhada pelos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, respectivamente: Almir Garnier Santos, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e Carlos de Almeida Baptista Júnior.

Parte da manifestação indica o seguinte:

“Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à

“Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, primeiro, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

As Forças Armadas não, aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, primeiro, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

As Forças Armadas não, aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

A ÍNTEGRA PODE SER LIDA NO SITE DO MINISTÉRIO DA DEFESA CLICANDO AQUI

Em sua fala no Senado, Aziz disse que as Forças Armadas devem estar muito envergonhadas “e que fazia muito tempo que o Brasil não via membros do lado podre” das instituições que as compõem.

Mais tarde, ele voltou ao assunto para dizer que não estava generalizando, “que as Forças Armadas têm comandantes brilhantes e destacou o papel das Forças, especialmente na Amazônia, o estado dele”.

Marcos Rogério, apesar de achar a manifestação do Ministério da Defesa e das Forças Armadas “inadequada”, colocou “panos quentes” alegando que a situação fora motivada pelo “calor dos fatos”.

“Penso que eles tenham considerado apenas a primeira parte da fala do presidente Omar [Aziz]”, disse o congressista rondoniense.

Ele continuou: “Uma coisa é investigar membros das Forças Armadas, das forças policiais e outra é atacar a instituição”.

E concluiu:

“Do mesmo jeito que não acho certo atacar a instituição Senado, também não acho correto atacar as Forças Armadas”, finalizou o demista.


* A Revista Eletrônica DEIXAEUTEFALAR reserva-se o direito de manter integralmente a opinião dos articulistas sem intervenções. No entanto, o conteúdo apresentado na seção "COLUNISTAS" é de inteira responsabilidade de seus autores.

Deixe um comentário