Por Sérgio Pires

Voltamos há 60 anos: a corda vai arrebentar agora mesmo ou ainda vai demorar mais um pouco?

O Brasil está correndo, como poucas vezes na sua história, um grande risco da ruptura de suas instituições, o que pode nos levar a um confronto que desague em situações assemelhadas à situação de 1964, mas, sem dúvida, com conotações muito mais perigosas e com consequências que não se consegue imaginar.

 

O Brasil está correndo, como poucas vezes na sua história, um grande risco da ruptura de suas instituições, o que pode nos levar a um confronto que desague em situações assemelhadas à situação de 1964, mas, sem dúvida, com conotações muito mais perigosas e com consequências que não se consegue imaginar. O clima é muito parecido com o que houve naqueles anos duros e, passados quase 60 anos, há ingredientes que, seis décadas depois, não existiam quando ocorreu o confronto de uma ampla maioria que não queria o comunismo, com uma minoria que, já naquela época, guerreava para implantar uma ditadura do proletariado no país. Nesse quesito, a história parece se repetir, mas agora com ingredientes muito mais sérios, como o fato de termos sido governados por longos anos pelo que se suspeita e, em alguns casos, já se provou, tenha sido uma verdadeira quadrilha, que transformou os cofres públicos em propriedade privada e que pegou bilhões do nosso suado dinheiro, para inundar ditaduras esquerdistas, em toda a América Latina. Esse ciclo foi rompido há dois anos e meio, depois de praticamente três décadas de governos, uns disfarçados de centristas, outros radicalmente de esquerda, mas todos, com honrosas exceções, fazendo nosso país retroceder na História, até o ponto que chegamos agora. Ou seja, a corrupção desenfreada e a impunidade foram dois novos ingredientes que pioraram, hoje, a situação do Brasil, se formos comparar com o que houve em 64.

Imaginava-se uma maturidade da classe política e do nosso país como um todo, mas o que se tem visto é um pacote de situações que envergonham as pessoas de bem, pelo aparelhamento da instituições, pelo desrespeito à verdadeira democracia, pela tentativa de criminalizar o lado saudável da sociedade, apontando para um caminho em que a marginalidade, o banditismo e o mal é que são valorizados. A minoria quer nos governar. Na marra. Políticos ladrões comandam setores importantes e vitais da sociedade. Protegem-se, entre si, apoiados em ideologia que, já 60 anos atrás, o brasileiro disse que não aceitava. Transformamos ladrões em pessoas decentes, livres, por decisões estapafúrdias, que não seriam respeitadas em nenhum país sério do mundo. A oposição, com um projeto apenas de destruição, não aceita a alternância no poder, pelas urnas. Perdeu, mas quer ganhar na marra. Quer nosso dinheiro de novo nos mesmos bolsos. Suspeitos dos mais variados crimes discursam, ofendendo gratuitamente instituições respeitadas como as Forças Armadas. Gente que não presta tem o poder de dar voz de prisão, enquanto, solta, usufrui das riquezas que amealhou. O presidente da República é desrespeitado todos os dias, embora também desrespeite, o que aumenta a crise. E, ainda, nosso maior e mais importante tribunal se transformou num apêndice de partidos de esquerda. Estamos muito perto da corda arrebentar. O que falta saber agora é se ela vai estourar já ou só daqui a pouco. Que os céus nos protejam!

 

OBRA COMEÇA E NÃO PARA: SISTEMA DE CONSTRUÇÃO DO HEURO É O MELHOR PARA O ESTADO

 

É muito pagar 1 bilhão de reais em 30 anos? Mais ou menos 34 milhões de reais por ano? Se poderia, se não houvesse inflação, aumento do custo da construção civil, da mão de obra e de todos os insumos de uma obra gigantesca, construir um novo hospital a cada dez anos. Pelo sistema comum, dentro da infernal burocracia do Estado, uma obra como essa custaria muito, demoraria décadas, porque seria interrompida seguidamente ou, como na grande maioria dos casos, se transformaria num interminável elefante branco. . Ora, só com muita má vontade e com olhos apenas voltados para as questões políticos-eleitorais não se pode achar que o sistema de construção do novo Heuro, em Porto Velho, é um grande negócio. Não vão ser usados quaisquer recursos públicos. O pagamento só começará a ser feito depois da obra pronta e o hospital funcionando. Toda a manutenção do prédio será feito pelo consórcio que ganhou a concorrência. Tem que ter mesmo muita má vontade a tentativa de se esquecer como é complexo manter qualquer coisa que dependa de licitação, de decisões judiciais, de explicações ao Ministério Público (e às vezes elas são exigidas diariamente, seja qual for o assunto) e, ainda enfrentar esperas de até seis meses para poder comprar o equipamento mais simples. Com todo o respeito às opiniões contrárias, até porque elas o merecem, já que vivemos numa democracia, o sistema Built do Serve (utilizado inclusive pelo Judiciário, aqui mesmo, na Capital dos rondonienses) é o mais lógico e, no resultado final, mesmo caro, o melhor sistema de construção de obras gigantescas, como um hospital com quase 400 leitos.

 

FALTA POUCO PARA RONDÔNIA REGISTRAR 1 MILHÃO DE VACINAS RECEBIDAS

O temor é que chegue a terceira onda! Porque, nos últimos boletins da Sesau, os números de contágios e óbitos em Rondônia, divulgados diariamente, estão mostrando que a vacinação está dando resultados bastante positivos. E estamos chegando muito perto de 1 milhão de doses. Com a chegada, nesta sexta, de mais 20.610 doses (15.210 Pfizer e 5.400 da Coronavac) o Ministério da Saúde, até agora, nos enviou nada menos do que , em números exatos, 979.505 doses. Ou seja, faltam apenas 20.495 vacinas, que, aliás, podem chegar neste final de semana, embora isso ainda não esteja confirmado. O Boletim da quarta-feira à noite, já tinham sido aplicadas 551.086 primeiras doses e 175.909 da segunda. Ou seja, já havíamos utilizado 726.975, do total de vacinas recebidas até aquela data. A Oxford/ Astrazenica, com 444.200 doses é a mais utilizada no Estado. Em Porto Velho, além de pessoas de 38 anos ou mais, a Prefeitura já está imunizando pelo menos 13.500 trabalhadores da indústria. O trabalho, aliás, foi elogiado pelo presidente da Fiero, Marcelo Thomé, que acompanhou o primeiro dia da imunização dos industriários.

 

RECONTAGEM DE VOTOS PODE MUDAR POSSE DE SUPLENTE NA ASSEMBLEIA

Mudou tudo, na 25ª hora! O ministro Edson Fachin, presidente em exercício do TSE, acatou mandado de segurança do ex-prefeito de Pimenta Bueno e suplente de deputado, Jean Mendonça, para que não seja dada posse ao ex-deputado Ribamar Araújo e que seja feita a recontagem dos votos da última eleição. O pedido se estendeu a uma recontagem sem os cerca de 10 mil votos do deputado cassado Aélcio da TV, o que mudaria o cociente eleitoral e iria redividir os votos. Jean considera que, com esta medida, será dele e não Ribamar o direito de posse, como suplente. A decisão de Fachin já foi encaminhada ao TRE, que agora terá que excluir todos os votos de Aélcio, para só então informar à Assembleia quem, entre os suplentes, tem realmente o direito de assumir a cadeira. Também está nesta perspectiva de ocupar a cadeira de Aélcio, outro ex-deputado: Ezequiel Júnior. No caso de Edson Martins, como a decisão de perda do mandato não foi determinada em processo do TSE, provavelmente não haverá a mesma decisão e o suplente, Saulo Moreira, de Ariquemes, por enquanto é o único a pleitear a vaga.

 

FUNCIONALISMO TEM GRANA NESTA SEXTA: GOVERNO PAGA PRIMEIRA PARTE DO 13º

Tem perto de 95 milhões de reais nos bancos, a partir desta sexta. Sai hoje o pagamento da primeira parcela do 13º salário para os milhares de servidores do Estado de Rondônia. Pelo menos 46 mil funcionários públicos do Estado terão a grana no bolso. O coordenador do tesouro estadual, Daniel Piedade de Soler, lembra que o cumprimento do calendário acontece para todos da administração direta e indireta. “Quando o Governo mantém a folha de pagamento em dia e cumpre o calendário de forma previsível, isso de alguma forma, aquece o comércio e a economia. Os servidores, quando recebem seus salários consomem o recurso na economia local. E o pagamento deste tipo de despesa ajuda a manter um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico em nosso Estado”. Há muitos anos que os servidores rondonienses não passam mais a vergonha de não ter crédito na praça. Desde o primeiro mês do governo de Ivo Cassol, passando por seus dois mandatos e os dois de Confúcio Moura, chega-se a dois anos e meio de Marcos Rocha, sempre com o pagamento feito rigorosamente dentro do mês. A antecipação da primeira parcela do 13º também foi uma conquista dos servidores.

 

EMENDA DE MOSQUINI AJUDA EM MILHARES DE CIRURGIAS OFTALMOLÓGICAS

A volta das cirurgias oftalmológicas em Jaru, pela Secretaria de Saúde do Estado, a partir deste sábado e que vai beneficiar milhares de pessoas, tem o dedo do deputado federal Lúcio Mosquini, líder da bancada federal e representante da cidade no Congresso. Mosquini conseguiu a liberação de uma emenda de 2 milhões e 600 mil reais para atender os casos de moradores não só de Jaru, mas também de Alvorada d’Oeste, Presidente Médici, São Miguel do Guaporé, Vale do Paraíso, Ouro Preto, Nova União, Mirante da Serra, Teixeirópolis, Urupá, Governador Jorge Teixeira, Vale do Anari, Theobroma e Machadinho do Oeste. As cirurgias são realizadas por uma equipe de médicos cirurgiões oftalmologistas contratados pelo governo de Rondônia. Os atendimentos cirúrgicos serão realizados para os pacientes devidamente cadastrados de Jaru e cidades circunvizinhas. Mosquini explicou que a estimativa é realizar cerca de duas mil cirurgias de cataratas, 330 cirurgias de pterígio, 1.350 consultas e 18 mil exames oftalmológicos. Por causa da pandemia, as cirurgias tinham sido interrompidas, deixando uma demanda reprimida de milhares de pessoas, esperando por suas cirurgias ou apenas por consultas. Lúcio Mosquini ainda agradeceu ao governador Coronel Marcos Rocha e ao secretário de Saúde, Fernando Máximo. “Nossa luta é para trazer saúde, melhorias e mais dignidade ao nosso povo de Rondônia”, concluiu.

 

JI-PARANÁ REAGE E CAPITAL COMEÇA A IMUNIZAR QUEM TEM 37 ANOS

A corrida pelas vacinas cresce em todo o Estado. Embora ainda muito atrasada, finalmente a Prefeitura de Ji-Paraná reagiu e começou a ampliar o número de pessoas imunizadas. Há poucos dias, os números oficiais dos boletins da Sesau e Ministério da Saúde, informavam que apenas pouco mais de 35 por cento das doses recebidas tinham sido aplicadas. Uma vergonha para a administração da segunda maior cidade do Estado. Nos últimos dias, contudo, houve uma reação. Os dados oficiais do Boletim 474, da quarta-feira, apontavam que o volume de vacinas aplicadas havia subido para mais de 65 por cento. Das 64.485 doses recebidas, Ji-Paraná utilizou 42.162. Menos pior. Show de eficiência vem dando Porto Velho, que, pelos números comunicados no mesmo Boletim, já utilizou 225.760 vacinas, das perto de 266 mil que recebeu até aquele dia. Isso representa 85 por cento de doses aplicadas. Nesta semana, além de pessoas acima de 38 anos, a Capital já começou a imunizar 13.500 industriários e nesta sexta, começa a vacinação de pessoas de 37 anos, num novo drive thru, no Prédio do Relógio.

 

PERGUNTINHA

Você que gosta de futebol, o que acha da atual Seleção Brasileira, que neste sábado à noite decide a Copa América deste ano, contra a Argentina?


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