Polêmica

Armas dos colecionadores e atiradores desportistas não oferecem perigo à sociedade, defende Fábio Sphera durante reunião com especialista e jornalistas

Em reunião realizada na tarde da última quinta-feira (17), com representantes dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs), na sede da empresa Sphera Engenharia, Fábio Sphera defendeu que armas nas mãos dos Cacs são um dos menores problemas para a sociedade. Uma reportagem feita pelo UOL apontou que a maioria das armas usadas em crimes no…

 

Em reunião realizada na tarde da última quinta-feira (17), com representantes dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs), na sede da empresa Sphera Engenharia, Fábio Sphera defendeu que armas nas mãos dos Cacs são um dos menores problemas para a sociedade.

Uma reportagem feita pelo UOL apontou que a maioria das armas usadas em crimes no Brasil são registradas, porém, o que a reportagem não informou é que essas armas não têm ligação com os Cacs ou que os crimes sejam cometidos por essa determinada classe.

O empresário, colecionador e atirador desportista Fabrício Sphera destacou que as armas dos colecionadores e atiradores desportistas não oferecem perigo à sociedade.

Segundo ele, essas categorias são submetidas a um controle rígido. “Os atiradores desportistas e colecionadores têm que ter certidões negativas e comprovar que possuem capacidade técnica e psicológica para portar armas. Eles têm que ter residência e ocupação fixas e, eventualmente, receber prepostos do Exército, que verificam as condições de guarda e armazenagem das armas”, disse.

Fabrício Sphera explicou que, nas vistorias realizadas pelo Exército, além das condições de guarda do armamento, o colecionador ainda tem que apresentar todas as armas registradas em seu nome. “O resultado verdadeiro é não haver registros efetivos sobre o desvio de armas de colecionadores para criminosos”, ressaltou.

Conforme o especialista em armamento e instrutor de tiro, Janison Campos, o critério para registrar uma arma de fogo no Brasil é muito burocrático, o cidadão precisa ter, no mínimo, 25 anos, ter residência fixa e ocupação lícita, aptidão técnica e psicológica e não ter antecedentes criminais e ainda depende da autorização da Polícia Federal e do Exército Brasileiro em alguns determinados casos.

No Brasil, há dois sistemas de registros de armas, o Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), do Exército, e o Sinarm (Sistema Nacional de Armas), gerenciado pela Polícia Federal.

Os trâmites feitos na Polícia Federal e no Exército têm algumas diferenças. No caso do Sinarm, o interessado em comprar uma arma deve ter mais de 25 anos, apresentar um documento de identificação, antecedentes limpos, comprovar ocupação e moradia e passar pelas avaliações psicológica e técnica, ambas executadas por profissionais credenciados pela PF.

Em reunião realizada na tarde da última quinta-feira (17), com representantes dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs), na sede da empresa Sphera Engenharia, Fábio Sphera defendeu que armas nas mãos dos Cacs são um dos menores problemas para a sociedade.

Uma reportagem feita pelo UOL apontou que a maioria das armas usadas em crimes no Brasil são registradas, porém, o que a reportagem não informou é que essas armas não têm ligação com os Cacs ou que os crimes sejam cometidos por essa determinada classe.

O empresário, colecionador e atirador desportista Fabrício Sphera destacou que as armas dos colecionadores e atiradores desportistas não oferecem perigo à sociedade.

Segundo ele, essas categorias são submetidas a um controle rígido. “Os atiradores desportistas e colecionadores têm que ter certidões negativas e comprovar que possuem capacidade técnica e psicológica para portar armas. Eles têm que ter residência e ocupação fixas e, eventualmente, receber prepostos do Exército, que verificam as condições de guarda e armazenagem das armas”, disse.

Fabrício Sphera explicou que, nas vistorias realizadas pelo Exército, além das condições de guarda do armamento, o colecionador ainda tem que apresentar todas as armas registradas em seu nome. “O resultado verdadeiro é não haver registros efetivos sobre o desvio de armas de colecionadores para criminosos”, ressaltou.

Conforme o especialista em armamento e instrutor de tiro, Janison Campos, o critério para registrar uma arma de fogo no Brasil é muito burocrático, o cidadão precisa ter, no mínimo, 25 anos, ter residência fixa e ocupação lícita, aptidão técnica e psicológica e não ter antecedentes criminais e ainda depende da autorização da Polícia Federal e do Exército Brasileiro em alguns determinados casos.

No Brasil, há dois sistemas de registros de armas, o Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), do Exército, e o Sinarm (Sistema Nacional de Armas), gerenciado pela Polícia Federal.

Os trâmites feitos na Polícia Federal e no Exército têm algumas diferenças. No caso do Sinarm, o interessado em comprar uma arma deve ter mais de 25 anos, apresentar um documento de identificação, antecedentes limpos, comprovar ocupação e moradia e passar pelas avaliações psicológica e técnica, ambas executadas por profissionais credenciados pela PF.

Já no Exército, a lista de documentos é um pouco distinta, a depender do interesse de quem se inscrever — os atiradores desportivos e caçadores, por exemplo, precisam declarar filiação a uma entidade de tiro desportivo ou de caça.

Janison Campos, que além de policial civil é colecionador e atirador Desportista, afirmou que os responsáveis pelos 50 mil homicídios ao ano no Brasil não são os cidadãos comuns, e sim bandidos. “A esmagadora maioria das armas que está nas mãos do cidadão comum jamais é desviada, jamais cai nas mãos dos criminosos. Quem puxa o gatilho é um criminoso habitual”, disse.

O colecionador afirmou que o Estudo Global de Homicídios da ONU reconhece não haver comprovação de que sociedades desarmadas sejam mais pacíficas, ou vice-versa e defende que o cidadão de bem tenha o direito de possuir uma arma de fogo.

Participaram da reunião os jornalistas Alan Nascimento do site JHNotícias e Juan Pantoja do site Eu Ideal.

Fonte: JHNotícias


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